Na busca por um tratamento reabilitador com prótese total, é comum que pacientes encontrem dúvidas frequentes no momento de escolher entre protocolo ou overdenture.
Afinal, é uma decisão importante que impactará suas vidas significativamente.
Pensando nisso, destacamos neste texto a importância do técnico em prótese dentária agir em conjunto com o cirurgião-dentista e entregar as respostas que o paciente procura em uma reabilitação oral com protocolo ou overdenture?
É o que veremos neste artigo!
Acompanhe abaixo a dinâmica dessas peças protéticas 😉
A dinâmica do tratamento com prótese protocolo
Como sabemos, o protocolo é uma prótese dentária fixa, que oferece uma reabilitação oral para pacientes edêntulos.
Para compreender quando esse tratamento é indicado, é preciso analisar parâmetros como suporte labial, linha do sorriso, comprimento do lábio superior, quantidade de mucosa, zona fonética, etc.
Para pacientes edêntulos, os principais objetivos do tratamento é recuperar a função mastigatória e, claro, a autoestima proporcionada pela estética do sorriso. A prótese protocolo, quando bem planejada, é capaz de entregar ambas as propriedades.
Então, por que ainda existe a dúvida entre protocolo ou overdenture?
A resposta é simples: cada caso é um caso. Como veremos mais à frente, a longevidade do tratamento com ambas as peças pode variar.
Além disso, nem todos os pacientes têm as características necessárias para usar um protocolo, como o espaço para o posicionamento de implantes.
Mas, pela popularização das próteses fixas e o receio dos pacientes com a utilização de próteses removíveis, muitos profissionais deixam de apresentar a overdenture como um tratamento principal.
Ou seja, muitas vezes, essa peça protética é apontada como uma alternativa ao protocolo, perdendo sua relevância, enquanto sabemos que dependendo da particularidade e necessidades do caso reabilitador ela pode ser uma boa opção.
Overdentures não devem ser vistas como segunda opção
O tratamento com as overdentures é similar ao da prótese protocolo, no entanto, por tratar-se de uma prótese removível, esse método tende a ter um pré-julgamento por parte dos pacientes.
Além disso, parece estar sendo negligenciada pelos profissionais no momento de apresentar o plano de tratamento.
Assim como o protocolo, as overdentures entregam tanto a função mastigatória quanto a estética, garantindo também estabilidade e conforto.
Considerando isso, o papel do cirurgião-dentista e do TPD é estarem bem informados nessa dupla tarefa clínica-laboratorial, para que essa informação chegue aos pacientes e o tratamento cumpra seus objetivos e necessidades.
Por serem encaixadas em implantes dentários, as overdentures geralmente são indicadas para aqueles que já usaram uma prótese removível instável (como as de fita adesiva) e buscam maior segurança.
Então, desde o início do contato com o paciente, é preciso apresentar os benefícios de forma crescente. Ou seja, não apresentar a overdenture como uma “segunda opção” caso o protocolo não seja viável.
Sendo assim, é importante que ambas sejam introduzidas ao paciente como opções efetivas. Isso porque, caso o protocolo não seja indicado, o paciente não ficará com a impressão de que está sendo tratado com uma peça protética inferior.
Afinal, ambas entregam as funções necessárias para esse tipo de tratamento.
Protocolo ou overdenture? Veja as principais diferenças
Primeiramente, é importante destacar que ambas as opções possuem benefícios. Portanto, como mencionamos anteriormente, o que realmente fará a diferença é a análise do caso e os objetivos do tratamento.
É por esse motivo que o trabalho em conjunto entre o cirurgião-dentista e o técnico em prótese dentária é fundamental, já o CD faz a ponte entre TPD e paciente.
Então, quais características dos dois métodos podem fazer a diferença na escolha?
Em primeiro lugar, o espaço para o posicionamento dos implantes e o suporte ósseo precisam ser avaliados pelo cirurgião-dentista. Em alguns casos, não é possível realizar a prótese protocolo por conta desses fatores.
Além disso, o tratamento a longo prazo é uma outra diferença entre os tratamentos. Com o passar do tempo, é comum que haja a perda de tônus muscular.
No tratamento com protocolo, a longo prazo, será preciso preencher os espaços com material, o que irá dificultar a higienização da prótese.
No caso das overdentures, há um selamento que dificulta a entrada de resíduos. Este selamento e o fato de que as overdentures são removíveis influencia diretamente na facilidade que o paciente pode ter na higienização do local.
Portanto, os principais fatores que definem a escolha são o espaço intraoral, a facilidade de higienização e a longevidade do tratamento.
De qualquer forma, precisamos relembrar: o papel do profissional é informar o paciente sobre as características e diferenças de cada tratamento, fazendo com que ele seja capaz de decidir o que melhor se encaixa com os seus objetivos com a reabilitação oral.
TPD, converse com o cirurgião-dentista parceiro para alinharem as possibilidades de confecção das próteses protocolo ou overdenture. A informação detalhada vai fazer toda a diferença na escolha da peça protética a ser produzida.
A comunicação pós-instalação também precisa de atenção
Apesar de a transparência no momento de escolher a peça ideal ser muito importante, as instruções também devem estar claras no pós-instalação. São essas informações que vão auxiliar o paciente a ter uma reabilitação oral satisfatória de forma prolongada.
Com a overdenture, por exemplo, o paciente precisa ser informado sobre a forma correta de encaixar a prótese e higienizá-la, para que não haja problemas com a adaptação, estabilidade e resultados a longo prazo.
Então, ter uma comunicação clara e objetiva é essencial mesmo após a instalação da peça protética.
É claro que, por vezes, mesmo quando são passadas todas as informações, os pacientes criam hábitos inadequados, e é exatamente por esse motivo que reforçar as instruções sempre que possível é o ideal.
O que mais há para descobrir?
Existem diversas formas de um profissional diferenciar-se na profissão. Adquirir conhecimento e buscar evoluir em suas relações com o paciente e na integração clínica-laboratorial, com certeza, são pontos fundamentais nesta caminhada.
Então, se você está acompanhando este artigo, já está seguindo um caminho importante para a diferenciação! Em nosso blog, temos diversos outros conteúdos que podem te ajudar nessa trajetória, veja alguns deles:
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